quarta-feira, 21 de março de 2012

Hora do Conto - Mês de Abril

Primeira Quinzena:



O Caso dos Ovos - Col. Lagarta Pintada
Editora: Atica
Faltando uma semana para a Páscoa, o coelho chega apavorado ao galinheiro: sua encomenda de ovos ainda não foi entregue. As galinhas explicam que não os botarão porque em toda Páscoa é a mesma coisa: elas botam os ovos e os coelhos é que ficam com o crédito. Estavam em greve... os coelhos que botassem seus próprios ovos! O coelho, desesperado, decide negociar. A condição das galinhas é que cada ovo tenha o nome de quem o botasse. Sem outra alternativa, o coelho aceita a condição.
Turmas de 4º e 5º Ano.

Olhe o Desperdício Coelho Felício!
A Mamãe Coelha, ao ver que suas broncas não eram levadas a sério, assume outra postura e explica ao filho as conseqüências que os desperdícios provocam. Pouco a pouco, Felício compreende que é preciso evitar o desperdício, e fazer de tudo para preservar a natureza.
Turmas de Pré, 1º, 2º e 3º Ano.

Segunda Quinzena:

História: A Galinha Ruiva - Teatro de Dedoches de Pré ao 5º ano



quarta-feira, 14 de março de 2012

Projeto Biblioteca 2012



Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom jesus

Biblioteca Mário Quintana

Bibliotecárias:

Manhã: Profª Rita de Cássia castiglia Freiberger

Tarde: Profª Kátia Arenda

Noite: Profª Roseni Rosa Rocha


Justificativa: Este projeto justifica-se pela grande importância da biblioteca na escola. Ela é vista como um centro dinâmico de cultura, de participação, de encontro, de convívio, de leitura e pesquisa, envolvendo, alunos e comunidade.

Objetivo Geral: Construir o hábito de leitura e reforçar o papel da biblioteca escolar, estando a serviço da difusão do conhecimento e da promoção da leitura. Construir-se também da memória coletiva da comunidade e da sociedade em geral.


Objetivos específicos:

  • Estimular o hábito da leitura;
  • Promover a hora do conto para as séries iniciais;
  • Promover o gosto cada vez maior pela leitura;
  • Promover momentos agradáveis de leitura e integração entre as crianças;
  • Organizar com professores atividades específicas de leitura;
  • Integrar sala de aula com biblioteca;
  • Auxiliar alunos e professores em suas pesquisas;
  • Preservar a qualidade e o significado das atividades da biblioteca;
  • Dar suporte básico para a construção do conhecimento e desenvolvimento cultural;
  • Disponibilizar novas informações;
  • Realizar exposições de trabalhos;
  • Educar para cidadania;
  • Como incentivo à leitura, confeccionar cartazes, posteriormente a leitura, partindo da sugestão dos próprios alunos;
  • Possibilitar alternativas que venham a qualificar o processo de pesquisa na escola;
  • Realizar trabalho diferenciado (hora do conto) de acordo com a faixa etária dos educandos;
  • Ler histórias curtas e simples para os alunos da pré escola;
  • Envolver crianças do primeiro ao quinto ano com livros e narrações de histórias: leitura em voz alta pela bibliotecária, completando com atividades lúdicas de compreensão, com desenhos ou dramatizações da narrativa;
  • Ler histórias e realizar trabalhos em grupo sobre as mesmas;
  • Proporcionar o acesso à dicionários e enciclopédias para alunos do 3º, 4º e 5º anos;
  • Promover a leitura de jornais e revistas;
  • Promover recursos onde os alunos entendam o mecanismo de procurar por autor, título e assunto em sites de busca e outros;
  • Planejar e executar atividades inerentes ao setor (seleção, aquisição, registro, catalogação, classificação e demais procedimentos técnicos);
  • Organizar e agilizar seu funcionamento observando os nomes específicos no PPP;
Metodologia: Os alunos aprendem mais quando tem oportunidades de conviver com os livros da escola. Ajudá-los a descobrir este mundo é divertido e enriquecedor formando, assim, bons leitores, encontrando-os, enfeitiçando-os, com o poder que vem dos livros, pois a leitura é sempre um meio, nunca um fim. Tendo diversas funções: ler para divertir-se, ler para escrever, ler para estudar, ler para realizar infinitas descobertas.

A biblioteca é um espaço democrático, conquistado e construído com o fazer coletivo (alunos, professores e demais grupos sociais). Tendo como uma das funções a transmissão da herança cultural as novas gerações, de modo que tenham condições de apropriar-se do passado, enfrentar os desafios do presente e projetar-se para o futuro. Está presente nas escolas porque deve embasar a dinâmica do processo de construção do conhecimento. É considerada como centro de pesquisa, meio e recurso.

O agente bibliotecário engaja-se em ações que visam a construção do conhecimento, desenvolvimento cultural da comunidade escolar, buscando disponibilizar novas informações, além de realizar a hora do conto com os alunos das séries iniciais, através da contação de histórias, dramatizações, desenhos, trabalhos lúdicos, filmes, etc.

O momento “Hora do conto” da Biblioteca Mário Quintana é desenvolvido pelas professoras Rita de Cássia Freiberger e Kátia Arenda. Atende crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Jesus do Pré ao 5°ano, abordando diferentes temas da literatura universal.

É tendo contato com qualquer forma de literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar , transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Então, já nos primeiros anos de vida é aconselhável que a criança tenha contato com histórias inventadas ou extraídas da tradição familiar.

De acordo com a escritora Fanny Abramovich:


Quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. (ABRAMOVICH, 1989)


É por meio de uma história, também, que a criança pode descobrir outros lugares, etnias, tempos e etc. Dessa forma quanto mais cedo as crianças tiverem contato com os livros mais cedo irão perceber o prazer que a leitura produz, sendo maior a probabilidade de ela se tornar um adulto leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo, o que acredito ser o principal objetivo da contação de histórias.


Para Ana Maria Machado:


Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que o livro pode proporcionar, mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo , como sabe qualquer leitor.(...) a leitura dos bons livros de leitura traz também ao leitor o outro lado dessa moeda: o contentamento de descobrir em um personagem alguns elementos em que ele se reconhece plenamente. Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém em outro contexto são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências. Essa dupla capacidade de nos carregar para outros mundos e , paralelamente, nos propiciar uma intensa vivência enriquecedora é um dos grandes prazeres de uma boa leitura. (MACHADO, 2002, p. 19-20)


Avaliação: Será considerado satisfatório se os alunos demonstrarem interesse pelos temas abordados, participarem com prazer das horas do conto, realizarem leituras e pesquisas diversas no espaço da biblioteca, usufruírem da biblioteca com alegria, entusiasmo em clima de amizade e integração uns com os outros.



Bibliografia:

ABRAMOVICH, Fanny.Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione ,1989,

MACHADO, Ana Maria. Como e porque ler os clássico universais desde cedo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2002.


Iniciando 2012!


Mais um ano se inicia e que tal refletirmos um pouco sobre o papel da escola:

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".

Rubem Alves