Primeira Quinzena:
Turmas de 4º e 5º Ano.
Turmas de Pré, 1º, 2º e 3º Ano.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom jesus
Biblioteca Mário Quintana
Bibliotecárias:
Manhã: Profª Rita de Cássia castiglia Freiberger
Tarde: Profª Kátia Arenda
Noite: Profª Roseni Rosa Rocha
Justificativa: Este projeto justifica-se pela grande importância da biblioteca na escola. Ela é vista como um centro dinâmico de cultura, de participação, de encontro, de convívio, de leitura e pesquisa, envolvendo, alunos e comunidade.
Objetivo Geral: Construir o hábito de leitura e reforçar o papel da biblioteca escolar, estando a serviço da difusão do conhecimento e da promoção da leitura. Construir-se também da memória coletiva da comunidade e da sociedade em geral.
Objetivos específicos:
A biblioteca é um espaço democrático, conquistado e construído com o fazer coletivo (alunos, professores e demais grupos sociais). Tendo como uma das funções a transmissão da herança cultural as novas gerações, de modo que tenham condições de apropriar-se do passado, enfrentar os desafios do presente e projetar-se para o futuro. Está presente nas escolas porque deve embasar a dinâmica do processo de construção do conhecimento. É considerada como centro de pesquisa, meio e recurso.
O agente bibliotecário engaja-se em ações que visam a construção do conhecimento, desenvolvimento cultural da comunidade escolar, buscando disponibilizar novas informações, além de realizar a hora do conto com os alunos das séries iniciais, através da contação de histórias, dramatizações, desenhos, trabalhos lúdicos, filmes, etc.
O momento “Hora do conto” da Biblioteca Mário Quintana é desenvolvido pelas professoras Rita de Cássia Freiberger e Kátia Arenda. Atende crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Jesus do Pré ao 5°ano, abordando diferentes temas da literatura universal.
É tendo contato com qualquer forma de literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar , transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Então, já nos primeiros anos de vida é aconselhável que a criança tenha contato com histórias inventadas ou extraídas da tradição familiar.
De acordo com a escritora Fanny Abramovich:
Quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. (ABRAMOVICH, 1989)
É por meio de uma história, também, que a criança pode descobrir outros lugares, etnias, tempos e etc. Dessa forma quanto mais cedo as crianças tiverem contato com os livros mais cedo irão perceber o prazer que a leitura produz, sendo maior a probabilidade de ela se tornar um adulto leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo, o que acredito ser o principal objetivo da contação de histórias.
Para Ana Maria Machado:
Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que o livro pode proporcionar, mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo , como sabe qualquer leitor.(...) a leitura dos bons livros de leitura traz também ao leitor o outro lado dessa moeda: o contentamento de descobrir em um personagem alguns elementos em que ele se reconhece plenamente. Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém em outro contexto são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências. Essa dupla capacidade de nos carregar para outros mundos e , paralelamente, nos propiciar uma intensa vivência enriquecedora é um dos grandes prazeres de uma boa leitura. (MACHADO, 2002, p. 19-20)
Avaliação: Será considerado satisfatório se os alunos demonstrarem interesse pelos temas abordados, participarem com prazer das horas do conto, realizarem leituras e pesquisas diversas no espaço da biblioteca, usufruírem da biblioteca com alegria, entusiasmo em clima de amizade e integração uns com os outros.
Bibliografia:
ABRAMOVICH, Fanny.Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione ,1989,
MACHADO, Ana Maria. Como e porque ler os clássico universais desde cedo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2002.
"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".